quinta-feira, 25 de março de 2010

COLECIONANDO AMIGOS NO CCAA BARRA DA TIJUCA


Pensando em tornar o CCAA um ambiente alegre e cheio de amigos, resolvemos incentivar a campanha, “Colecionando Amigos”. Nos dias 29 e 30 de março as duas unidades do CCAA Barra da Tijuca participarão desta campanha.
Traga seu(sua) amigo(a) para assistir uma aula com você nestes dias. Caso ele (a) venha participar da nossa turma neste semestre, o CCAA dará a você um desconto de 10% (por amigo (a))* em todas as parcelas do semestre, além de um BRINDE!!!!

*O máximo de desconto permitido, por aluno, por semestre, é de 50%. Caso ultrapasse este percentual, o desconto será redirecionado para o semestre seguinte.

terça-feira, 23 de março de 2010

CAMPANHA PÁSCOA SOLIDÁRIA - CCAA BARRA DA TIJUCA

Participe da campanha Páscoa solidária que o CCAA Barra da Tijuca está realizando.

Até o dia 10 de abril você a cada 100g de chocolate que você trouxer para doação, ganha um brinde e um cupom para concorrer a uma deliciosa cesta de chocolates.

Entregue sua doação em uma das duas unidades do CCAA Barra da Tijuca.

No dia 10 de abril, no final da festa da Páscoa, serão sorteadas duas cestas, sendo uma para cada unidade.

Aproveite esta oportunidade de participar desta campanha solidária, doe chocolates e deixe mais doce a vida de crianças carentes.




sexta-feira, 19 de março de 2010

O VALOR DE SER POLIGLOTA

O VALOR DE SER POLIGLOTA


* Renato Vieira

A globalização e os avanços tecnológicos encurtaram a distância entre os países e a comunicação entre as pessoas. Dentro desta nova arquitetura mundial, um mundo unipolar começa a ceder espaço a um mundo multipolar.

Culturas completamente diferentes podem se relacionar com mais facilidades e o diálogo entre as nações passa a ter uma característica que é talvez a cara do século XXI, o multiculturalismo. E o que pode caracterizar mais uma cultura do que sua própria língua? O que pode identificar melhor um povo num primeiro momento do que o modo de se comunicar? E como fica a comunicação entre os povos, em um mundo onde existem mais de 6 mil idiomas falados por todo o planeta?

Neste complexo conjunto de línguas e de culturas tão diferentes, a percepção que se tem é do quanto é importante o conhecimento de outros idiomas. O domínio dos códigos de linguagem viabiliza a comunicação e amplia a compreensão entre indivíduos de diferentes culturas. O aprendizado de uma nova língua significa reduzir barreiras resultantes das singularidades culturais. Neste momento, chego ao verdadeiro tema deste artigo: o valor de ser poliglota num mundo complexo de sociedades plurais.

Se hoje vivemos em uma conjuntura em que vários países mantêm estreitas relações sociais, culturais e principalmente econômicas, quem sabe se comunicar em outras línguas seguramente está em vantagem. Se o aprendizado de uma determinada língua já se tornou regra, sugere-se a abertura para o conhecimento de outras. O mais fascinante em todo este enriquecimento intelectual e comunicacional é o fato de que falar uma língua ou pertencer a uma determinada cultura não significa a eliminação da outra.

As motivações para aprender mais de um idioma podem ser variadas. Uma preferência pessoal e subjetiva pode ser fator determinante. Os planos de estudar fora e realizar um intercâmbio estão entre os motivos que levam milhares de estudantes brasileiros a aprender outra língua. Os acordos entre universidades estrangeiras têm possibilitado a um número considerável de estudantes a chance de vivenciar uma experiência estudantil além das fronteiras de seu país. Esse é um bom sinal de que as trocas acadêmicas em diferentes países podem tornar mais próximas diferentes culturas.

No entanto, é no mundo dos negócios que a questão do idioma torna-se mais latente. Uma empresa brasileira que tem contatos com outros países precisa ter, em seu quadro de funcionários, profissionais que saibam se comunicar com outros povos. Falar a língua local e entender a cultura vigente podem ser fatores decisivos para o sucesso nos negócios desde sua fase de planejamento e posterior implantação.

Temos exemplos históricos em que as relações econômicas deram ou estão dando o tom do interesse por determinados idiomas. O fato dos Estados Unidos serem a primeira economia global e parceiro comercial de inúmeros países fizeram com que o inglês se tornasse a primeira língua no show business. Mais recentemente, o mandarim, falado por mais de 1,2 bilhão de pessoas, também conquista seu espaço. O crescimento econômico da China tem levado um número cada vez maior de pessoas de diferentes países a estudarem o idioma mais falado no mundo.

O francês também está em todo o mundo corporativo. São 56 países que têm o francês como sua língua nacional e existem outros em que é a sua segunda língua, como no caso de alguns países da África do Norte. Hoje são mais de 600 empresas francesas que atuam no Brasil e empregam mais de 1 milhão de profissionais. Os acordos bilaterais assinados pelos presidentes Lula e Sarkozy prometem aumentar ainda mais estes números. O setor naval, por exemplo, já procura quem domina o francês, pois a construção e transferência de tecnologia de submarino nucleares passa pelo acordo entre os dois países.

Francês, inglês, espanhol, mandarim, italiano, alemão e outros tantos idiomas. O mercado de trabalho globalizado, longe de ser uma Babel, relaciona-se em todas estas línguas. E os profissionais que as dominam sabem muito mais do que falar e ouvir. Trata-se de interpretar uma cultura diferente e isto é muito valorizado nas relações comerciais e de trabalho.

O valor de ser poliglota pode ter uma importante participação no currículo de um candidato. Sai na frente aquele profissional que pode ser um facilitador dos negócios da empresa por suas habilidades com outras línguas e culturas. Onde as fronteiras diminuem a cada dia, os poliglotas se destacam por serem cidadãos do mundo.

* Renato Vieira é diretor de comercial e de marketing da Aliança Francesa de São Paulo

Fonte: http://www.segs.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=4911:o-valor-de-ser-poliglota&catid=45:seguros&Itemid=324

quinta-feira, 18 de março de 2010

A Geração Y e o aprendizado de idiomas

A chamada geração Y, que compreende os nascidos a partir de 1980, trouxe a questão da conectividade, da interatividade e do imediatismo para todos os processos e relações organizacionais


Os nascidos nesse período dominam diversas disciplinas e ferramentas de comunicação. Com relação ao quesito idiomas, o contato com línguas estrangeiras, principalmente por conta da Internet, é maior, o que facilita o aprendizado. Para este público, falar inglês não é mais um diferencial, é algo que já faz parte do dia-a-dia. No entanto, assim como no português, o uso contínuo de abreviações nas conversas via os meios eletrônicos e a necessidade de se comunicar cada vez mais rápido podem comprometer o aprendizado da técnica e de normas gramaticais.

Atualmente, percebemos que há uma tendência de os jovens darem mais ênfase à rapidez do discurso que à composição de estruturas gramaticais impecáveis. Claro que a fluência é essencial para que a mensagem enviada ao interlocutor seja compreendida. Porém, se pretendemos que a comunicação seja de fato eficiente, é necessário que a gramática também esteja de acordo com os padrões do idioma falado.

Os jovens profissionais são menos desinibidos para falar inglês, não têm tanto medo de se expor, a fluência é maior e, muitas vezes, já houve contato com estrangeiros, seja no Brasil ou no exterior. Por outro lado, há maior informalidade, o que, ao avaliar a produção escrita, pode ser um ponto negativo frente à geração anterior.

Outro aspecto que pode contribuir para esse contexto é o fato de o ensino de línguas para a geração Y já ocorrer com métodos de aprendizagem menos tradicionais e conservadores. Por ser mais “inquieta” e buscar novas formas de aprender línguas estrangeiras, principalmente de forma rápida e com soluções imediatas, essa geração pode se cansar rapidamente das aulas, partindo para novas formas de estudo.

Grande parte desses jovens não se contenta somente com o aprendizado do inglês. É comum vermos jovens estudando dois, três ou até mais idiomas estrangeiros.

No entanto, embora sejam inúmeras as vantagens de aprendizado desses profissionais, existe a tendência de alguns jovens acharem que já têm o conhecimento necessário antes da hora.

Para ilustrar esse comportamento, um bom exemplo está na conjugação de verbos no presente. Embora muitas vezes acreditem não ser necessário rever o tema, a grande maioria dos integrantes dessa geração ainda não o utiliza corretamente. Nesse caso, esse profissional pode encarar a revisão como perda de tempo e continuar com dificuldades em uma estrutura básica do inglês.

Claro que não queremos correr o risco de generalizar essa tendência. Obviamente, há profissionais que dão tanta importância à gramática quanto à pronúncia e à fluência. No entanto, o que destacamos nessa análise é o comportamento da maioria dos indivíduos da Geração Y.

Atualmente, sabemos que para ter sucesso na carreira ou mesmo para conseguir um emprego, já que as entrevistas em inglês são cada vez mais requisitadas, o inglês correto é fundamental. Portanto, dedicar-se ao estudo do idioma em sua totalidade, tanto no aspecto da fluência quanto no da gramática, pode ser um diferencial na escalada para o sucesso profissional.

*Paula Faria é gerente de Novos Negócios da Companhia de Idiomas, empresa especializada no atendimento corporativo e ensino personalizado in-company

Fonte:
http://www.administradores.com.br/informe-se/informativo/a-geracao-y-e-o-aprendizado-de-idiomas/28322/

terça-feira, 16 de março de 2010

segunda-feira, 15 de março de 2010

O Inglês como segunda língua na infância




O aprendizado do idioma inglês estava antigamente associado a status, cultura ou significava apenas uma disciplina a mais no currículo escolar do antigo 2º grau. Atualmente, aprender uma segunda língua é uma necessidade premente para ampliar o conhecimento sobre os fatos que acontecem no mundo, formular pesquisas acadêmicas e conhecer pessoas através das novas tecnologias.


As crianças de hoje são ‘nativas digitais’, pois nasceram num mundo globalizado e informatizado, onde o acesso à informação está disponível por meio dos diversos veículos de comunicação, em várias línguas. Mesmo muitas delas não tendo a oportunidade de estudar de maneira aprofundada o idioma, as crianças têm acesso ao inglês passivo presente nas teclas dos computadores e controles remotos, em músicas, filmes, musicais, propagandas e jogos de vídeo game. Não podemos negar que hoje vivemos envoltos por vários idiomas. O aprendizado de uma segunda língua é, assim, fundamental. Afinal, quando uma criança precisa fazer uma pesquisa na escola, não recorre mais às enormes enciclopédias. Elas “google it”, ou seja, fazem pesquisa na internet, em inúmeros sites. O “Google” é tão usado que sua marca virou verbo: “to google”.


Existem vários mitos a respeito de qual a melhor idade para se aprender um segundo idioma. Acredito que o período de máximo aprendizado se dá na infância, quando as crianças não têm vergonha de se expor e de experimentar o novo. Segundo pesquisa da University College, de Londres, a melhor idade é entre os 5 e 10 anos. Ao avaliar os cérebros de 105 pessoas, os pesquisadores constataram que aquelas que cursaram inglês nessa fase da vida fizeram mais conexões cerebrais, registraram aumento da massa encefálica e, portanto, adquiriram mais chances de serem fluentes na língua. Então, quanto mais cedo a criança tiver contato com outra língua, mais fácil será o aprendizado.


Como o aparelho fonético-fonológico das crianças ainda não está totalmente formado, outro benefício de se aprender um segundo idioma desde cedo é a facilidade em pronunciar palavras que se utilizam de diferentes movimentos de articulação oral. Palavras em inglês que possuem o fonema “th” e as que começam com “r” em espanhol, por exemplo, geram muita dificuldade de pronúncia entre adultos brasileiros. Já entre as crianças essa dificuldade é menor.


Para que as crianças se sintam motivadas a aprender Inglês, é fundamental agregar o ensino a atividades lúdicas e dinâmicas. Não dá mais para ensinar simplesmente com livro, caderno, lápis, borracha e lousa. No caso do ensino de línguas, muitas vezes a escola faz o processo inverso. Ensina-se a ler, a escrever e a traduzir palavras e textos fora da realidade do aluno. Para quê isso? O que o meu aluno vai fazer com estas informações? Vale lembrar outro aspecto: os ‘nativos digitais’ possuem um excesso de estímulo, recebido principalmente da televisão. Com isso, a qualidade e a velocidade do pensamento mudam, causando a SPA* (Síndrome do Pensamento Acelerado), ou seja, a cada hora o cérebro recebe mais de sessenta personagens diferentes, que ficam registradas na memória. Então, como um professor pode competir com esta quantidade de informação que é processada na cabeça do aluno? É aí que entra a utilização de recursos tecnológicos em sala de aula.


As escolas devem perceber que as crianças e jovens precisam ser conquistados para um bom ensino de línguas através da utilização dos mais avançados recursos multimídia e dentro uma estratégia de aprendizagem focada na comunicação oral. Com isso, desde pequenos, podem aprendem a cantar, a reconhecer palavras através da compreensão oral e a elaborar diálogos em situações reais de comunicação.


A necessidade de se aprender um segundo idioma atualmente, é sem dúvida inquestionável, principalmente para países que promovem eventos internacionais e que oferecem através de suas belezas históricas e naturais, demandas turísticas grandes, como é o caso do Brasil. Está mais do que na hora de, assim como países como a Estônia, Chile e China, do Brasil priorizar um ensino de línguas com qualidade na escola pública. Não é possível um aluno passar 4 anos “aprendendo” inglês na escola e sair procurando o “Tóbe”. Quem sabe se, com a Copa do Mundo (2014) e os Jogos Olímpicos (2016) no Brasil, o ensino de línguas estrangeiras não veja a necessidade de repensar as estratégias de ensino-aprendizagem e o uso de tecnologia dentro de sala de aula, desde a infância.


O artigo foi escrito por Camila León, que é Coordenadora da divisão Diálogo Idiomas – Vitae Futurekids/ Planeta Educação; Consultora em Língua Inglesa do portal Planeta Educação (www.planetaeducacao.com.br); especialista em Ensino de Língua Inglesa pela Universidade de Taubaté e graduada em Letras pela Universidade do Vale do Paraíba.


sexta-feira, 5 de março de 2010

CCAA Barra da Tijuca lança Campanha em homenagem ao dia das mulheres


CCAA Barra da Tijuca lança Campanha em homenagem ao dia das mulheres


O CCAA Barra da Tijuca oferece às alunas novas, que efetuem suas matrículas de 06 a 12 de março, abono de uma parcela no plano de cinco ou onze parcelas.


Ligue para uma das unidades CCAA Barra da Tijuca e solicite mais detalhes.


Parabenizamos todas as mulheres por seu dia!









Crianças estão aprendendo idiomas cada vez mais cedo




Em uma mansão, Benjamin, de 2 meses, recebe mimos dos pais, a top model brasileira Gisele Bündchen e o jogador de futebol americano Tom Brady. A família mora em Nova York. Gisele torce para escutar do bebê um resmungo de "mamãe" enquanto Brady deseja ouvir "dad". Em entrevista ao "Fantástico", da TV Globo, a top gaúcha revelou que irá falar apenas em português com o filho; e o pai, só em inglês.
Na esteira das celebridades, cada vez mais pais, mesmo brasileiros, optam pelo ensino bilíngue para facilitar na formação dos filhos. Com apenas alguns meses, segundo os especialistas, um bebê já consegue assimilar a fonética de vários idiomas. Nos países da comunidade europeia, por exemplo, é comum a população falar ao menos dois idiomas, em geral a língua materna e o inglês.
Segundo levantamento feito pela Escola Cidade Jardim Play Pen, houve um aumento de 24% no número de pais brasileiros que buscaram escolas desse segmento para seus filhos, entre 2007 e 2009. A razão? De acordo com o diretor pedagógico Lyle Gordon French, os pais esperam que os filhos recebam um ensino que os possibilite a optar por estudar e viver fora do País futuramente.
Até o tradicional colégio Dante Alighieri se rendeu ao ensino bilíngue. Desde o ano passado oferece high school (ensino médio em inglês). Pentágono e Magno fizeram o mesmo.
De acordo com a coordenadora pedagógica Denize Andreoli, da escola Green Book, 90% dos pais que optaram por essa escola do Brooklin, na zona sul da capital paulista, são brasileiros. "Muitos pais tiveram dificuldade de aprender inglês e não querem que isso aconteça com os filhos."
Por opção dos pais, Patrícia Sako Chikaraishi entrou nos cursos de inglês e japonês aos 11 anos. Mais tarde, se casou com um japonês. Hoje, aos 37 anos, com medo que a filha Ayumi Lissa, de 5 anos, não aprendesse um terceiro idioma, além do português e do japonês, Patrícia a colocou numa escola bilíngue. E, se até uns 12 anos a fluência de Ayumi se estabelecer, a mãe pretende colocá-la em um curso de espanhol.
O aprendizado de três línguas se repete na família indiana Lamba. Há 14 anos no Brasil, os pais de Mannat, de 3 anos, não hesitaram em optar pelo serviço diferenciado para a menina. "Ela fica confusa, às vezes mistura as línguas, mas está aprendendo. Com as babás ela fala português, com os irmãos inglês e comigo hindi (dialeto indiano)", diz a mãe Preeti Lamba, 35 anos.
Ainda mais precoce, com apenas 2 anos, Lissah Kaelin Lu pronuncia com facilidade, segundo a mãe chinesa Priscila Huanglu, de 34 anos, mandarim, português e inglês. "Se não investir agora de pequeno depois vou gastar muito mais", acredita a mãe.
Por enquanto, ainda é muito caro estudar nesse tipo de escola. "Mas é um bom custo benefício", afirma Mônica Morejon, presidente da Organização das Escolas Bilíngues do Estado de São Paulo. Já existem colégios na capital com mensalidades por volta de R$ 1 mil. "Ao invés de pagar o colégio, mais os cursos de vários idiomas e outras atividades, você pode centrar o gasto na escola bilíngue."
Esse segmento, segundo a educadora Quézia Bombonatto, presidente da Associação Brasileira de Psicopedagogia, é muito procurado por pais que viajam com frequência.
Essa é a realidade do casal argentino Maria Cecília, 38 anos, e Adrian De Grazia, 37. Eles estão há cinco anos no País, mas já cogitam se mudar. Por isso, Camila, de 9 anos, e Nicolas, 5 anos, estudam em colégio bilíngue. "Camila teve dificuldade em aprender, mas agora, se o meu marido for transferido pela empresa ela está preparada", conta a mãe.
Pelo mesmo motivo, a brasileira Laura, 35 anos, casada com o americano Troy Lafayette, 38 anos, levou o filho Julian, de 3 anos, para um colégio bilíngue. Em 2011, Laura poderá ser transferida pela empresa para os Estados Unidos. "Se ficarmos no Brasil o meu maior medo é escolher o idioma que ele vai aprender as matérias básicas, como matemática."
Nessa idade, segundo a educadora Denize Andreoli, os pais devem escolher se o aprendizado de matemática ou história, por exemplo, será em português ou inglês. Outro cuidado, segundo Quézia, é observar o conteúdo pedagógico. "Se os filhos tiverem de estudar depois em um escola tradicional brasileira, muitas vezes os alunos estarão defasados em relação ao conteúdo, já que as bilíngues não seguem as diretrizes estabelecidas pelo MEC (Ministério da Educação)."
BOXE
CUIDADOS
- O contato em excesso com outras culturas pode fazer da criança um estrangeiro dentro do próprio país ou escola.
- Algumas escolas preservam o currículo e o período letivo dos Estados Unidos. Isso pode atrapalhar a transferência da criança para um colégio comum.
- Algumas crianças podem apresentar dificuldade em absorver o idioma. Caso o problema persista o melhor é tirá-la da escola.
- No caso de pais brasileiros é preciso que a prática da língua inglesa, ou outra ensinada no colégio, seja praticada fora do ambiente escolar. Caso contrário a criança esquece o conteúdo e ‘trava’.
- Pais e mães de nacionalidades diferentes devem falar com o filho somente a língua de origem para que a criança fixe o bilinguismo.
- Ao escolher uma escola os pais precisam ficar atentos ao currículo dos professores. Profissionais graduados em pedagogia ou letras tem mais destreza para ensinar. Não basta só ter conhecimento de idiomas é necessário didática.
BENEFÍCIOS
- Nos primeiros 7 anos de vida uma elasticidade mental favorece o aprendizado do segundo idioma. Independente da idade, a criança é capaz de aprender a reconhecer os sons próprios de um idioma.
- Quanto mais nova a criança, ela tem menos chances de adquirir sotaque e vícios linguísticos do idioma que está estudando. A segunda língua também deixa o cérebro da criança mais ágil.
- Escolas bilíngues proporcionam contato com crianças estrangeiras, músicas, vídeos e professores nativos. A experiência capacita o estudante para no futuro viver ou trabalhar no exterior.
- As colégios desse segmento contam com atividades extracurriculares como aulas de teatro e culinária e funcionam em período integral. Os pais podem dispensar o serviço de babás e a busca por outras atividades.

terça-feira, 2 de março de 2010

O mercado prefere quem sabe inglês

Temos dito com freqüência, com base em pesquisas realizadas em momentos diferentes, que a fluência na língua inglesa apresenta forte influência na remuneração dos executivos. Os novos dados obtidos a partir da análise comparativa de quatro edições da Pesquisa Salarial do Grupo Catho, interpretadas pelo matemático Renato Scher, corroboram essa informação.

Dos 19.620 respondentes, 37,6% afirmaram falar fluentemente (ainda que com alguns erros) o inglês. Para determinar o que representa, em termos de remuneração, foram cruzadas as informações referentes aos cargos de presidentes e diretores – o resultado é de que executivos na posição de presidentes que falam fluentemente o inglês ganham até 44,5% a mais do que os que falam com alguns erros, e diretores com fluência 32,2% a mais do que os que não têm fluência. Infere-se daí que errar, em inglês, pode significar perto de 20% a menos na remuneração.

Identificou-se também que a porcentagem de executivos fluentes na língua inglesa decresce à medida que cai o escalão:

Fluência na língua inglesa
Presidentes - 43 %
Diretores - 33 %
Gerentes - 27,5 %
Supervisores - 11,8 %
Do total de respondentes, o nível de fluência é baixo, como se pode ver pela tabela a seguir:

Nível de fluência

Falo e escrevo corretamente
15,16 %

Falo fluentemente com alguns erros
22,49 %

Falo com dificuldades
27,02 %

Inglês técnico para leitura
20,52 %

Não falo inglês
14,82 %

Acompanhe a distribuição de remuneração de acordo com a fluência em inglês:

Presidente
Fluente -239.500,00
Fluente com alguns erros -165.700,00
Com dificuldades - 80.600,00
Inglês técnico - 65.836,00
Não tem fluência -54.230,00

Diretor
Fluente - 176.850,00
Fluente com alguns erros -133.800,00
Com dificuldades - 90.825,00
Inglês técnico - 63.892,00
Não tem fluência -55.625,00

Gerente
Fluente - 92.000,00
Fluente com alguns erros - 81.800,00
Com dificuldades - 60.677,00
Inglês técnico - 48.466,00
Não tem fluência - 40.991,00

Supervisor
Fluente - 48.800,00
Fluente com alguns erros - 42.628,00
Com dificuldades - 38.555,00
Inglês técnico -32.888,00
Não tem fluência -26.902,00

Analista/engenheiro
Fluente - 48.214,00
Fluente com alguns erros - 40.895,00
Com dificuldades -37.487,25
Inglês técnico -32.084,00
Não tem fluência -24.200,00
E você, o que está esperando para se matricular no CCAA e fazer parte de uma grande equipe de sucesso?
Matrículas abertas!