quarta-feira, 22 de abril de 2009

Escolas antecipam estímulos a crianças

Escolas antecipam estímulos a crianças
Folha Online

Guilherme Serpa tem aulas de inglês duas vezes por semana, mesma frequência das classes de música. Às sextas, faz educação física. Já a ida à biblioteca acontece diariamente. Essa rotina não seria nada demais na vida de um estudante não fosse Guilherme uma criança com apenas um ano.
Para muitos pais, atividades como essas desde cedo podem parecer um exagero. De fato, dependendo de como são desenvolvidas, podem resultar apenas num superestímulo inútil. No entanto, quando trabalhadas adequadamente, há evidências científicas de que terão impacto positivo ao longo de toda a vida escolar.
Boa parte dessas evidências vem de descobertas recentes sobre o funcionamento do cérebro que, aos poucos, começam a ser postas em prática em algumas escolas brasileiras.
O ensino de idiomas é o exemplo mais comum. Sabe-se hoje, graças a técnicas menos invasivas do estudo do cérebro, que quanto mais cedo uma criança é exposta a uma língua estrangeira, mais facilidade terá para aprender e falar sem sotaque. Após os dez anos de idade, o aprendizado também é possível, mas exigirá do cérebro esforço maior.
Mas não se espera que uma criança de um ano aprenda como adulto. Na Escola Parque da Gávea, no Rio, onde Guilherme estuda, o atendimento para crianças a partir de 12 meses começou neste ano.
Na aula de inglês, a professora canta e brinca com as crianças. O objetivo é oferecer um primeiro contato com a língua de uma forma lúdica.
Em São Paulo, a escola Porto Seguro antecipou o ensino do alemão. Desde 2007, o primeiro contato com o idioma passou a ocorrer com 18 meses, e não mais aos cinco anos.
Concentração
O aprendizado de um segundo idioma não é a única atividade com base na neurociência aplicada em sala de aula. Outra linha de pesquisa é o impacto que a arte exerce na melhoria do aprendizado.
A pesquisadora Elvira Souza Lima --com formação em neurociências, música, psicologia e antropologia-- diz que essas atividades podem ser utilizadas para melhorar a concentração do aluno, uma das dificuldades mais comuns em jovens atualmente.
"Uma atividade artística em grupo exige foco e atenção. São comportamentos construídos necessários para o aprendizado de todas as disciplinas. No caso da música, por exemplo, as redes neuronais que se formam com esse aprendizado são as mesmas utilizadas para leitura e escrita", diz a pesquisadora.
Na Escola Internacional de Alphaville, em Barueri -onde a exposição ao inglês também acontece já na educação infantil-, a diretora-pedagógica Norma Viscardi conta que antes de algumas aulas à tarde, quando o cansaço é maior, há uma atividade com música para melhorar a concentração.
Apesar do interesse crescente de educadores pela neurociência, os cientistas alertam que suas descobertas não devem ser encaradas como panaceia para os problemas educacionais. Uma evidência constatada em laboratório não deve ser vista de forma determinista, mas como mais um elemento a ser considerado no processo de aprendizagem, influenciado também por fatores culturais, econômicos e regionais.
No Rio Grande do Sul, por exemplo, o sindicato das escolas particulares está organizando um grupo de estudo com colégios do Estado para atualizar os professores com as novas descobertas na área. A preocupação, no entanto, é não tratar o tema como mais um modismo educacional.
"Queremos colocar esses temas na pauta da discussão pedagógica, mas ninguém vai ignorar a experiência acumulada do professor", diz Monica Timm, diretora do sindicato.

http://www.olhardireto.com.br/noticias/exibir.asp?edt=29&id=19249

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Crianças até os 5 anos aprendem segunda língua com mais facilidade




Língua estrangeira pode ser absorvida de forma natural e com fluência. Estímulos lúdicos aumentam sinopses do cérebro e facilitam aprendizado.
Até os três anos de idade, estímulos oferecidos de forma lúdica às crianças podem aumentar o número de sinopses do cérebro e facilitar seu aprendizado, memória visual e auditiva. Já estímulos relacionados à fala e à linguagem são eficazes principalmente até os 5 anos, porque fazem com que a criança aprenda uma segunda língua de forma fluente e natural. “Nós nascemos com a capacidade de identificar diversos idiomas e entonações diferentes da nossa. Caso não haja estímulo, nós vamos perdendo essa capacidade ao longo dos anos. Já se formos estimulados e acostumados a conviver com outras línguas, o aprendizado ocorre de forma natural”, diz Luiz Celso Vilanova, professor responsável pela Neurologia Infantil da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Quem não aprendeu a segunda língua até os 5 anos, no entanto, não precisa se preocupar. De acordo com Vilanova, é sempre possível aprender a segunda língua, mesmo que não com a mesma naturalidade e rapidez. “A partir dos 10 anos, essa capacidade de compreender novas línguas fica mais limitada, então a criança precisa de mais tempo”, afirma. “Quando começa mais cedo é mais fácil. Com isso, você forma um jovem diferente com um cérebro que passa a pensar diferente. As outras línguas que são inseridas no programa a partir da 5ª e da 7ª série são aprendidas naturalmente”, diz Matthias Meier, diretor executivo da escola bilíngue Suíço-brasileira, em São Paulo. “Estudos comprovam que se compararmos alunos que estudaram em escolas bilíngües com alunos de escolas monolingues, quando avaliados em sua língua mãe, notaremos que os alunos bilíngues têm melhor desempenho”, diz French. O educador considera que isso acontece porque o cérebro da criança bilingue recebe mais estímulos.

http://g1.globo.com/Noticias/Vestibular/0,,MUL1068368-5604,00-CRIANCAS+ATE+OS+ANOS+APRENDEM+SEGUNDA+LINGUA+COM+MAIS+FACILIDADE.html

terça-feira, 7 de abril de 2009

Festa de Páscoa do CCAA Barra faz a alegria da garotada!

No último sábado, dia quatro de abril, aconteceu a festa da Páscoa do CCAA Barra da Tijuca, na unidade Itauna. Entre brincadeiras e guloseimas, as crianças se divertiram muito. Alunos e seus amiguinhos participaram de uma amanhã bem animada com direito também a brindes e sorteios. Veja algumas fotos e divirta-se!

Uma deliciosa mesa de doces esperava pelas crianças que chegavam à unidade.

Todos que chegavam eram recepcionados por recreadores que os convidavam
a fazer pintura de rosto, braço ou desenhos.

Todas as crianças brincaram de caça ao tesouro e algumas outras brincadeiras
bem animadas durante o tempo em que estiveram no CCAA Barra da Tijuca.


E no final da festa foram sorteadas três cestas de Páscoa e um coelhinho de verdade. Vejam os contemplados:

Júlia Xavier - Unidade Marapendi - CH5.1

Lara Calheiros - Unidade Itauna - CH7.3

Júlia Macedo - Unidade Marapendi - CH7.1

E também Miria Rangel, aluna da Unidade Itauna, da turma ADOWS1.3, que não estava presente na festa, mas receberá na próxima semana sua cesta.

Ano que vem tem mais!

Feliz Páscoa para todos!

Equipe CCAA Barra da Tijuca

Unidades Itauna e Marapendi






































segunda-feira, 6 de abril de 2009

Quanto mais cedo se aprende idioma, melhor, dizem especialistas

Quanto mais cedo se aprende idioma, melhor, dizem especialistas

"Já não se discute mais a importância do inglês na vida profissional ou, antes disso, no acesso ao mundo de informações e ferramentas disponíveis na internet. A dúvida, agora, parece estar na melhor época para aprender o novo idioma a ponto de dominá-lo no futuro.
Para os especialistas ouvidos pela Folha, a resposta é: quanto mais cedo, melhor. "Ao nascer, o cérebro tem uma plasticidade neural muito grande, uma capacidade de aprendizado que declina com a idade. E, para algumas habilidades, como essa, declina mais rapidamente do que para outras", afirma o neurocientista Marcus Vinícius Baldo, professor do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo e presidente da Sociedade Brasileira de Neurociências e Comportamento."
(...)